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O Complexo Plutónico de Santa Eulália (CPSE), situado no Alto Alentejo, é um maciço granítico, com uma área aflorante de cerca de 500 km² e com 8 km de profundidade, que se formou entre o Carbonífero (359-299 milhões de anos Ma) e o Pérmico (299-251 Ma), ou seja, nas fases mais tardias da Orogenia Varisca, que decorreu no Paleozoico (541-251 Ma).
O CPSE apresenta uma estrutura anelar que resultou de dois episódios magmáticos. Num primeiro momento, o magma mantélico ascendeu, originando os gabros e os dioritos – grupo M (com cerca de 306 Ma). Associado a este processo, ocorreu fusão parcial de crusta e diferenciação magmática, dando origem às rochas graníticas cinzentas – grupo G1 (com cerca de 305 Ma). Num segundo momento, magmas mantélicos ascenderam, provocaram a fusão parcial de rochas do grupo M e originaram os granitos róseos – grupo G0 (com cerca de 301 Ma).
Presume-se que a tonalidade rosa dos granitos do grupo G0 resulte da impregnação de óxidos de ferro nos feldspatos potássicos, durante o processo de cristalização.
O bloco-diagrama da Figura 5 representa o mapa geológico do CPSE e a interpretação em profundidade da instalação de três maciços graníticos, de acordo com um dos modelos atualmente propostos. Este modelo permite relacionar a existência de falhas de desligamento, como a Falha Z, com o processo de ascensão de magmas e de instalação do CPSE e de outros dois maciços graníticos de menores dimensões (1 e 2).
Questão:
Uma das hipóteses para a formação do granito róseo – grupo G0 – considera que este granito resultou da ascensão de um magma que provocou fusão parcial de crusta, alterando a composição desse magma.
A presença de feldspatos róseos no granito do grupo G0 pode ser um argumento
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