Na Antártida, estão identificados 138 edifícios vulcânicos subglaciais, distribuídos ao longo de uma estrutura geológica designada Sistema de Rifte da Antártida Ocidental (SRAO).
A atividade vulcânica está associada à formação de magmas, que é um processo que resulta da fusão das rochas, condicionado, entre outros fatores, pela diminuição da pressão litostática.
Alguns estudos, realizados na Antártida Ocidental, têm destacado o elevado fluxo de calor geotérmico como causa da redução do volume da camada de gelo, facto que, no futuro, associado aos efeitos do aquecimento global, poderá ter um grande impacto na atividade vulcânica da região.
O vulcão Erebus, localizado no SRAO, é um monte com 3800 m de altitude que se eleva acima da superfície do gelo. Atualmente, é o vulcão mais ativo da Antártida. Na parte inferior, constituída por lavas basálticas, o cone vulcânico tem forma de escudo. Na parte superior, com vertentes mais íngremes, é constituído por rochas traquíticas com teor em sílica de aproximadamente 66%. Na cratera, existe um lago de lava, e têm-se registado emissões frequentes de gases e a formação de nuvens de cinzas.
Em 2013, um grupo de investigadores recolheu amostras de água do lago Whillans, situado na Antártida, por baixo de uma massa de gelo com uma espessura de 800 m. A análise das amostras revelou a presença de um elevado número de espécies de bactérias, que obtêm energia através da oxidação de compostos minerais ou de compostos orgânicos presentes nos sedimentos depositados há milhões de anos, numa altura em que a região era coberta por mares pouco profundos, em vez dos atuais glaciares.
A Figura 4 representa esquematicamente o SRAO e as localizações do vulcão Erebus e do lago Whillans.
De entre as situações seguintes, identifique a que exemplifica uma interação Biosfera-Geosfera, na região ocidental da Antártida.
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