A maior erupção vulcânica do século XX, em termos de volume de materiais expelidos, ocorreu, de 6 a 8 de junho de 1912, no vulcão Novarupta, situado numa região remota e pouco povoada do Alaska (Estados Unidos da América). Admite-se que a câmara magmática que alimentou a erupção do Novarupta estaria localizada 10 km a leste deste centro eruptivo, sob o vulcão Katmai. A Figura 3 representa o contexto tectónico da região e um pormenor da zona Novarupta-Katmai.
Durante a erupção, que durou 60 horas, formaram-se 13,5 km³ de pedra-pomes, cinzas e rochas cujo teor em sílica varia entre 51% e 78% ‒ andesito, dacito¹ e riólito. No final da erupção, formou-se um domo riolítico no Novarupta e, no chamado Valley of Ten Thousand Smokes (VTTS), surgiram numerosas fumarolas.
Cerca de 11 horas depois do início da erupção do Novarupta e após a emissão de 8,5 km³ de magma, formou-se no vulcão Katmai uma caldeira, cuja subsidência intermitente foi acompanhada por mais de 50 sismos, dos quais dez tiveram magnitudes de 6,0 a 7,0. Após o término da erupção, a caldeira deu origem a um lago.
Nota:
¹ Dacito – equivalente lávico do granodiorito (rocha com composição intermédia entre o diorito e o granito – 63% a 69% de SiO₂).

Questão:
Ordene as expressões identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência de acontecimentos relacionados com a evolução do sistema Novarupta-Katmai.
A. Fluxo de magma do Katmai para a câmara magmática do Novarupta.
B. Abatimento da parte central do cone do vulcão Katmai.
C. Formação de um domo riolítico no Novarupta.
D. Rápido esvaziamento da câmara magmática do Katmai.
E. Meteorização das rochas do VTTS devido à atividade das fumarolas.
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