Os efeitos diretos e indiretos do aquecimento global já se fazem sentir um pouco por todo o mundo, nomeadamente nas regiões litorais, colocando problemas crescentes às cidades que aí se localizam. Existem estratégias para minimizar este problema, como a proteção de ecossistemas litorais, por exemplo, pântanos e mangais¹, ou a deslocação de populações para zonas mais seguras.
Uma das regiões urbanas que apresenta maiores problemas é a cidade de Jacarta, capital da Indonésia, na ilha de Java. Trata-se de uma região tectonicamente muito ativa, está sujeita a frequentes inundações costeiras e é uma das zonas mais densamente povoadas do mundo, estimando-se que, na grande área metropolitana, habitem cerca de 30 milhões de pessoas.
A cidade está construída numa planície litoral, e, devido ao crescimento populacional, tem ocorrido uma sobre-extração das águas subterrâneas, para uso doméstico e industrial.
Jacarta está a afundar-se mais rapidamente do que qualquer outra cidade do mundo. A zona norte da cidade afundou-se 2,5 metros em menos de uma década.
Face a estes problemas, em julho de 2019 foi anunciada a intenção de estabelecer uma nova capital para o país.
A Figura 6 representa o mapa geológico simplificado das ilhas de Java e de Sumatra, onde se localiza a «Grande Falha de Sumatra».
Nota:
¹ Mangais – ecossistemas litorais de transição entre os biomas terrestre e marinho, dominados por espécies vegetais típicas, característicos de regiões tropicais e subtropicais.
De acordo com os dados da Figura 6, pode concluir-se que a «Grande Falha de Sumatra» é
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