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Texto 1
Na sequência da fragmentação da Pangeia, formou-se uma bacia de sedimentação na margem ocidental ibérica, a Bacia Lusitaniana, onde, posteriormente, há cerca de 96 milhões de anos (Ma), se desenvolveram zonas recifais.
Há cerca de 100 Ma, a região que hoje corresponde à Península Ibérica estava localizada mais perto do equador. Nesse contexto, começou a desenvolver-se uma plataforma carbonatada marinha. Os carbonatos depositaram-se sobre sedimentos detríticos de granulometria média e grosseira, de origem fluvial. A plataforma carbonatada foi afetada por movimentos tectónicos que levantaram algumas zonas da bacia de sedimentação, o que favoreceu a instalação de recifes de rudistas. Os rudistas, moluscos bivalves de vida fixa que se extinguiram no final do Mesozoico, foram os principais bioconstrutores destes recifes. Alimentavam-se de micro-organismos, sobretudo de fitoplâncton e de diminutas partículas orgânicas existentes em suspensão na água.
Há cerca de 94 Ma, ocorreu nesta região uma alteração do nível médio do mar e, consequentemente, o topo das rochas carbonatadas ficou sujeito à ação da água das chuvas.
Posteriormente, há cerca de 70 Ma, ocorreu uma importante atividade magmática, dando origem ao Complexo Vulcânico de Lisboa-Mafra, que cobriu a superfície de carsificação. Este complexo é constituído essencialmente por escoadas de lavas basálticas, nas quais se encontram intercalados piroclastos e paleossolos.
Atualmente, as rochas formadas na plataforma carbonatada, contendo fósseis de rudistas – o calcário Lioz –, afloram na região de Lisboa-Cascais-Sintra e são utilizadas como rochas ornamentais.
A Figura 1 mostra a localização da zona recifal no contexto paleogeográfico de há cerca de 96 Ma (Cretácico Superior – 101 a 66 Ma). Na figura, estão também representadas a linha de costa atual e algumas localidades.
Questão:
De acordo com as informações do Texto 1, a atividade vulcânica que originou o Complexo Vulcânico de Lisboa-Mafra caracterizou-se por:
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