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Dificuldade: média

As Galápagos, cujos contextos tectónico e geográfico estão representados na Figura 1, formam um arquipélago, de natureza vulcânica, que tem estado em constante mudança devido quer a erupções vulcânicas, quer à erosão. Nos últimos 200 anos, ocorreram cerca de 50 erupções, que, por um lado, ameaçaram a flora e a fauna das ilhas e, por outro, contribuíram para a sua expansão, através da formação de escoadas de lava, como as de lava pahoehoe, observadas na ilha de Santiago.

Na região, existirá um hotspot, alimentado por uma pluma térmica, considerada estacionária, cuja idade tem sido discutida. Alguns cientistas pensam que esta pluma térmica originou abundantes rochas vulcânicas mesozoicas. Se esta hipótese for verdadeira, pode ter havido formação de ilhas nesta zona desde há cerca de 90 milhões de anos (Ma), facto importante para a compreensão da origem e da evolução dos animais únicos que vivem nas Galápagos.

A região é muito complexa do ponto de vista tectónico. Na margem oeste da placa Sul-americana, regista-se elevada sismicidade, tendo ocorrido seis sismos com magnitudes superiores a 7,7 durante o século passado. Destes, o de maior magnitude (8,8) registou-se em 1906 e terá correspondido a uma zona de rutura com cerca de 500 km de comprimento.

Questão:

Analisando o contexto tectónico representado na Figura 1, pode afirmar-se que

Fonte: Exame - 2018, 1ª fase
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(A) entre Carnegie Ridge e Cocos Ridge existe um limite divergente ativo.
(B) a placa Sul-americana está parcialmente a mergulhar sob a placa de Nazca.
(C) nas falhas transformantes o movimento dos blocos é predominantemente vertical.
(D) a placa de Cocos e a placa de Nazca estão a deslocar-se para norte.


Comentários

Ruhshona Umarova
Criado em 18/04/2025 17:11

Porque é que nas falhas transformantes, o movimento dos blocos é predominantemente na horizontal?

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Vítor Trevisan Ruhshona Umarova
Criado em 01/06/2025 12:58

Nas falhas transformantes, a única tensão exercida entre as placas é horizontal (imagina que estás a esfregar as mãos em sentidos opostos; não se entrelaçam, apenas deslizam), pelo que, nestes limites, não existem movimentos verticais significativos (o que se verifica nos limites convergentes e divergentes, por exemplo), apenas a acumulação e libertação de tensões que podem formar os sismos.

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