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No final do Paleozoico, os processos tectónicos relacionados com a Orogenia Varisca culminaram com a formação do supercontinente Pangeia.
Posteriormente, a fraturação deste continente, na zona que hoje corresponde à região oeste de Portugal continental, levou ao abatimento de vários blocos rochosos, dando origem a uma complexa depressão que foi invadida pela água do mar, a Bacia Lusitaniana. Um bloco rochoso que não abateu, mantendo-se em posição elevada, designado horst da Berlenga, constitui o pequeno fragmento da Pangeia que deu origem ao arquipélago das Berlengas. Este arquipélago, a cerca de 10 km a oeste da península de Peniche, é formado por pequenas ilhas e rochedos – Berlenga, Estelas, Farilhões e Forcadas.
Na Berlenga e nas Estelas afloram granitos com cerca de 280 milhões de anos (Ma). As ilhas Farilhões e Forcadas são formadas por micaxistos e gnaisses.
Durante o Mesozoico, os relevos que deram origem às ilhas teriam dimensões muito maiores, mas foram sendo erodidos, dando origem a detritos, alguns dos quais estão hoje incluídos nas rochas sedimentares que afloram no cabo Carvoeiro, na península de Peniche.
A Figura 2 representa a localização geográfica atual da região e um modelo esquemático interpretativo do contexto geológico, há 155 a 150 Ma.

Questão:
Ordene as expressões identificadas pelas letras de A a E, de modo a sequenciar acontecimentos que contribuíram para a formação de uma determinada rocha que aflora no cabo Carvoeiro.
A. Erosão das rochas do arquipélago das Berlengas.
B. Sedimentação de materiais detríticos na Bacia Lusitaniana.
C. Transporte de sedimentos provenientes do horst da Berlenga.
D. Formação de relevos resultantes da Orogenia Varisca.
E. Compactação e cimentação de fragmentos de rochas pré-existentes.
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