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Dificuldade: média

O termo anglo-saxónico shale é usado para designar as rochas sedimentares com granularidade muito fina, dominantemente argilíticas, que apresentam fissibilidade, isto é, que se separam em folhas delgadas paralelas à superfície de estratificação. Estas rochas têm, em muitos casos, cor escura e podem conter gás metano (CH₄), também conhecido como gás de shale¹.

A formação do gás de shale está relacionada com a atividade bacteriana. Trata-se de um processo complexo que envolve várias espécies de organismos unicelulares, como a espécie Methanosaeta pelagica, um organismo anaeróbio pertencente ao domínio Archaea, presente nos sedimentos marinhos.

A extração de gás metano a partir de shale só se tornou possível no final do século XX, com o desenvolvimento do método de fracking (fraturação hidráulica), representado na Figura 2. O método consiste em injetar, a alta pressão, grandes volumes de água misturada com areia e aditivos químicos.

Apesar da importância que a exploração do gás de shale pode vir a assumir em termos energéticos, económicos e políticos, várias agências norte-americanas têm advertido para os perigos ambientais que podem resultar da utilização do método de fracking.

Em Portugal, a formação geológica de Brenha é uma das formações com potencial para a exploração do gás de shale. Esta formação geológica resultou da deposição de sedimentos em ambiente marinho profundo, na Bacia Lusitaniana – zona oeste da Península Ibérica.

Nota:
¹ Gás de shale – muitas vezes designado como gás de xisto.

Questão:

O gás de shale está armazenado em rochas sedimentares

Fonte: Exame - 2019, 2ª fase
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(A) detríticas e permeáveis.
(B) quimiogénicas e permeáveis.
(C) quimiogénicas e impermeáveis.
(D) detríticas e impermeáveis.


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