A Bacia Lusitaniana, localizada na orla ocidental ibérica, formou-se, durante o Mesozoico, num contexto tectónico distensivo associado às primeiras fases de abertura do Atlântico Norte.
As unidades sedimentares mais antigas da Bacia Lusitaniana depositaram-se em ambiente fluvial continental. Numa etapa posterior, a bacia sofreu invasões marinhas episódicas, tendo-se formado uma sequência, conhecida por Margas de Dagorda, composta essencialmente por argilitos, por sal-gema (principalmente NaCl) e por gesso (CaSO4 hidratado). Seguiu-se uma etapa em que a instalação de condições marinhas mais francas propiciou a formação de rochas predominantemente carbonatadas (incluindo calcários). À sedimentação carbonatada sucedeu-se a deposição de unidades predominantemente detríticas, constituídas por arenitos e argilitos.
O sal-gema e o gesso, cujas densidades são inferiores às das rochas que estão por cima, migraram para a superfície através de falhas formando anticlinais diapíricos como o das Caldas da Rainha, o maior diapiro salino¹ aflorante na orla ocidental portuguesa. A erosão dos evaporitos deu origem ao vale das Caldas da Rainha, uma depressão onde se individualizam, atualmente, diversas colinas de rochas carbonatadas e alguns relevos formados por rochas ígneas intrusivas melanocráticas.
A região das Caldas da Rainha é conhecida pelas suas águas termais. Estas águas, com origem na precipitação atmosférica, infiltram-se através de falhas na Serra dos Candeeiros podendo atingir 1600 m de profundidade. Subterraneamente, circulam ao longo do sinclinal Alcobaça-Bombarral, emergindo no bordo oeste desta estrutura, junto a uma falha.
Na Figura 1 está representado um corte do sinclinal Alcobaça-Bombarral, em cujos bordos se localizam os anticlinais das Caldas da Rainha e da Fonte da Bica (Rio Maior).
Nota:
¹ Diapiro salino – estrutura geológica que tem no seu núcleo rochas muito viscosas, que ascendem na crusta por serem menos densas do que as rochas que estão por cima.
Numa aula de Biologia e Geologia, os alunos realizaram a atividade experimental que a seguir se descreve.
Procedimento
• numeraram-se quatro tubos de ensaio;
• no tubo 1 colocou-se água destilada;
• no tubo 2 colocaram-se água destilada e calcite reduzida a pó;
• nos tubos 3 e 4 colocaram-se água gasocarbónica e calcite reduzida a pó;
• agitaram-se os tubos com uma vareta;
• ao fim de 60 minutos, aqueceu-se o tubo 4;
• as quantidades de água destilada e de água gasocarbónica usadas foram iguais em todos os tubos. A quantidade de calcite utilizada foi igual em todos os tubos.
Os resultados obtidos apresentam-se, simplificadamente, na Tabela 1.
A partir desta experiência, pode inferir-se que
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(A) - não é porque a solubilidade tem haver com a temperatura (B) - não é porque não te diz nada sobre a o facto que tubo 2 tem ou não cor escura (C) - não é porque o texto não te dize nada se a calcite tem ou não mais solubilidade em água destilada. Logo por exclusão, tu sabes que é a (D)
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