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No dia 19 de setembro de 2017, ocorreu no México um sismo de magnitude 7,1, cujo epicentro se localizou a cerca de 127 km a sudeste da capital, a Cidade do México, como se representa na Figura 4.

A Cidade do México localiza-se numa bacia sedimentar, a Bacia do Vale do México, cujo preenchimento se iniciou no Cretácico (145 a 66 milhões de anos – Ma) com a formação de calcários. Posteriormente, a atividade vulcânica, iniciada no Cenozoico, foi originando montanhas que circundaram a bacia e que contribuíram para que esta ficasse isolada do mar. Há menos de 2,5 Ma, depositaram-se produtos vulcânicos no interior da bacia, sobre os quais se acumularam águas pluviais que deram origem a diversos lagos. À medida que estes lagos foram sendo drenados, a cidade foi-se expandindo sobre os sedimentos aí depositados. Sob a cidade existe um aquífero, limitado superiormente, em determinadas zonas, por materiais argilosos. O desenvolvimento da Cidade do México levou a uma descida generalizada do fundo do vale e a uma sobre-exploração do aquífero que está por baixo da cidade.

Na cidade, foram realizadas diversas sondagens, a partir das quais os investigadores definiram, em função do tipo de terreno, três zonas: zona de terreno firme, correspondente às rochas que formam as elevações que circundam a bacia; zona de terreno pouco coeso, correspondente à zona dos sedimentos depositados nos antigos lagos e, entre estas duas, uma zona de transição. A Figura 5 representa esquematicamente a espessura dos sedimentos acumulados na bacia, as três zonas definidas anteriormente e os sismogramas obtidos em duas estações sismográficas, a CU (Cidade Universitária) e a SCT (Secretaria de Comunicações e Transportes).

Questão:

Identifique, de entre as afirmações relativas aos dados do texto e da Figura 5, as três afirmações corretas.

Escreva, na folha de respostas, os números selecionados.

Fonte: Exame - 2024, Época especial
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Comentários

Sarah Saito
Criado em 09/06/2025 10:07

Não entendi a afirmação I, como é que se vê a amplitude?

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Mestre Panda Sarah Saito
Criado em 09/06/2025 12:44

Um sismograma é um gráfico que registra o movimento do solo causado por ondas sísmicas. A amplitude de uma onda sísmica num sismograma é a altura máxima ou mínima que a onda atinge em relação à linha de base (o ponto de equilíbrio ou "zero" da onda). Em termos mais simples, é o "tamanho" da onda. Na Figura 5, temos dois sismogramas: 1) SCT (Secretaria de Comunicações e Transportes): Localizado na zona de terreno pouco coeso (sedimentos dos antigos lagos). 2) CU (Cidade Universitária): Localizado na zona de terreno firme (rochas que formam as elevações). Comparando os dois sismogramas, consegues ver que as ondas da SCT são muito mais "altas" e profundas em relação à linha central, logo, têm maior amplitude.

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Sarah Saito
Criado em 09/06/2025 10:13

Qual seria a zona de transição?

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Mestre Panda Sarah Saito
Criado em 09/06/2025 12:47

De acordo com o texto, a zona de transição é a área geográfica que se localiza entre a zona de terreno firme (as rochas das elevações que circundam a Bacia do Vale do México) e a zona de terreno pouco coeso (os sedimentos dos antigos lagos onde a cidade se expandiu). Visualmente na Figura 5, podes identificar a zona de transição como a área que não é a mais escura (maior espessura de sedimentos, correspondente ao terreno pouco coeso) nem a mais clara/semitransparente (terreno firme), mas sim a faixa intermediária que conecta as duas.

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Adriana Rafaela Sousa
Criado em 16/06/2025 09:04

não entendi o V... na figura mostra que a amplitude é máxima quando a expessura dos sedimentos rondam os 20/40 cm....

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Mestre Panda Adriana Rafaela Sousa
Criado em 16/06/2025 21:12

Quando comparas as duas regiões na Figura 5, vês que a estação SCT, com maior amplitude sísmica, está numa área com a maior espessura de sedimentos (>40m, tons escuros no mapa). Já a estação CU está numa área de menor espessura (<10m, tons mais claros no mapa). Logo, podias concluir que é expectável que as zonas de maiores danos (ou seja, com maior amplitude), correspondem a zonas com maior espessura de sedimentos (o caso da região SCT)

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