O Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire, também conhecido como Pedreira do Galinha, foi criado por Decreto-Lei em 1996. Este monumento consiste num dos mais longos trilhos de dinossáurios saurópodes¹ descobertos até hoje no mundo. As pegadas encontram-se no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC), no centro oeste de Portugal continental, em calcários com bivalves e outros invertebrados, com cerca de 170 milhões de anos (Ma).
O parque natural é formado pelas serras de Aire e Candeeiros e pelos planaltos de Sto. António e de S. Mamede. Estas elevações são separadas por depressões originadas por grandes fraturas ‒ as depressões da Mendiga e de Alvados e o polje de Mira-Minde. Este polje é delimitado por vertentes abruptas, tem um fundo mais ou menos plano coberto por terra rossa (solo de cor vermelha, constituído por argilas e óxidos de ferro) e está sujeito a inundações frequentes.
O parque apresenta modelado cársico, expresso à superfície por uma grande diversidade de depressões e, em profundidade, pela existência de grutas.
A região do PNSAC não possui cursos de água à superfície; no entanto, a região constitui um dos maiores reservatórios de água doce subterrânea do nosso país e dá origem aos rios Alviela, Almonda, Lis, Alcoa, Lena e Maior e à ribeira de Alcobertas, cujas nascentes estão localizadas nos limites do maciço calcário, como representado na Figura 1A.
São numerosos os geossítios na zona do parque natural. Destacam-se o Plano de Falha do Arrife e o Complexo da Nascente do Alviela, assinalados, na Figura 1B, num corte geológico NO-SE.
Nota:
¹ Saurópodes – dinossáurios quadrúpedes e herbívoros que possuíam longos pescoços.
Identifique, de entre as afirmações relativas ao Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, as três afirmações corretas.
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