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Dificuldade: fácil

Durante os últimos estádios da génese da cadeia montanhosa Varisca, no final do Paleozoico, formou-se uma bacia sedimentar intramontanhosa – a Bacia Carbonífera do Douro –, na qual foi explorado carvão até ao final do século passado. Esta bacia, onde se desenvolveu um sistema fluvial, foi sendo alimentada, essencialmente, por sedimentos provenientes de relevos próximos e pela matéria vegetal que conduziu à formação de carvão. Para a génese deste carvão contribuíram fenómenos de afundimento.

Atualmente, a zona onde se situa a Bacia Carbonífera do Douro, no noroeste de Portugal continental, apresenta uma morfologia acidentada, na qual se destacam relevos de rochas quartzíticas formados por erosão diferencial – cristas quartzíticas. Estas cristas apresentam fraturas transversais à sua orientação.

A exploração da mina de carvão de Germunde, que decorreu entre 1795 e 1994, deu origem a fraturas que causaram danos nas habitações e nas condutas de água e de saneamento. No século XX, nesta mina, os materiais rejeitados foram usados no preenchimento das cavidades resultantes da extração do carvão.

A Figura 3 representa parte da coluna estratigráfica do afloramento de Germunde, cujas unidades estratigráficas estão representadas pelas letras A, B, C e D.

Questão:

Explique de que modo o procedimento utilizado na mina de Germunde, no século XX, contribuiu para minimizar o risco geológico associado à destruição de bens materiais, decorrente da exploração mineira.

Fonte: Exame - 2018, 1ª fase
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