A região de Idanha-a-Nova é dominada pela ocorrência de rochas metamórficas, magmáticas e sedimentares, estas últimas representadas pelos depósitos de cobertura, como se mostra na Figura 3A. Os depósitos de cobertura, de idade cenozoica, são constituídos por dois grupos de unidades. O grupo inferior corresponde a antigos depósitos fluviais resultantes da alteração e do desmantelamento de rochas preexistentes. O conjunto superior é consequência das sucessivas fases de soerguimento da Cordilheira Central Portuguesa, e é formado por depósitos localizados na base de blocos abatidos por falhas.
Os terrenos da região formam geralmente uma superfície aplanada, se excetuarmos as cristas quartzíticas do sinclinal de Penha Garcia e os maciços graníticos, de que é exemplo o inselberg (monte-ilha) de Monsanto.
O sinclinal de Penha Garcia, cujo corte transversal está representado na Figura 3B, apresenta uma direção NO-SE e desenvolve-se em rochas do Ordovícico (488 a 444 milhões de anos). Esta estrutura, que se prolonga para Espanha,
destaca-se da planície que a cerca.
Toda a sequência é rica em icnofósseis, interpretados como pistas de locomoção e de alimentação de trilobites, que obteriam matéria orgânica escavando e revolvendo os sedimentos, deixando as impressões dos seus apêndices locomotores marcadas no substrato.
As unidades litológicas que se localizam na região central do sinclinal de Penha Garcia, entre os afloramentos dos quartzitos do Ordovícico, são
Neste momento, não há comentários para este exercício.
Para comentar, por favor inicia sessão ou cria uma conta.