A mina de ouro-cobre de Boddington, instalada em rochas do Pré-Câmbrico, cuja exploração se iniciou em 1987, é uma das maiores produtoras de ouro (Au) da Austrália. A Figura 1 representa um mapa geológico simplificado da região, indicando a localização da mina de Boddington e a do Triângulo Dourado da Prospeção de Ouro (TDPO) – uma zona aurífera, 2 km a este da mina.
Em Boddington, a mineralização encontra-se em filões subverticais de quartzo, onde o ouro surge associado a minerais como a albite, e no rególito – a camada superficial de material solto, quimicamente alterada, que cobre a rocha-mãe. Esta camada é constituída por laterito, bauxite e saprólito, como se representa de forma simplificada no bloco diagrama da Figura 2.
Nas camadas de laterito e de bauxite, formadas em clima quente e húmido, o ouro ocorre em grãos com 1 a 10 µm de diâmetro, associado a óxidos e a hidróxidos de ferro e de alumínio, resultantes de reações de oxidação-redução. A bauxite, constituída por concreções arredondadas de tamanho semelhante a grãos de ervilha, está separada do saprólito (a zona menos alterada do rególito) por uma camada de argila ferruginosa.
A sul da mina de Boddington afloram micaxistos, rochas formadas a partir de
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